Por Direção Estadual do PSTU Pará — 24/02/2022
Os trabalhadores da educação, seja os professores e técnicos do funcionalismo estadual, municipal e da universidade do estado (UEPA) estão em luta por melhores condições de salários, de trabalho e pedagógicas, no estado do Pará.
Uma das mais importantes reivindicações, por parte dos professores é o reajuste conquistado por meio do pagamento do Piso Nacional dos Professores.
No dia 22/02/22 houve uma paralisação dos professores do município seguida de uma manifestação e negociação com o prefeito Edmilson Rodrigues/PSOL, em plena Avenida Nazaré, para cobrar o pagamento do Piso Nacional dos Professores. Este prometeu o pagamento do Piso durante sua campanha, mas vem adiando o cumprimento desta promessa. Neste ano de 2022, o reajuste nacional é de 33,24%. portanto, o Piso salarial no país será de R$ 3.845,63. O prefeito Edmilson Rodrigues alega não ter verbas para efetuar este pagamento.
Ontem, na negociação aberta com o Sintepp e a categoria, o prefeito de Belém ofereceu as seguintes alternativas: pagar o piso imediatamente, mas cortando outras conquistas como gratificações ou adicionais. Outra alternativa oferecida por Edmilson Rodrigues/PSOL é reajustar o salário base em 23% (10,24% inferior ao reajuste do Piso/2022), mantendo adicionais/gratificações. O que é contrário à luta histórica da categoria, como a dos professores municipais de Belém.
É bom lembrar que o salário base da categoria é de R$ 1.844,94 e que foi corroído por uma inflação gigantesca durante o governo de Bolsonaro. Só em 2021, a inflação foi de 10,06% (IBGE). Em 2020, a inflação foi de 7,1% e, em 2019 foi de 4,31, segundo IBGE. A proposta de Edmilson Rodrigues é uma migalha diante do rebaixamento da renda dos professores.
Vale à pena lembrar que, em 2021, o reajuste foi de apenas 3,9% para os professores do município. O prefeito ataca de frente o Piso Nacional dos professores justamente no momento em que o país atravessa a pandemia de coronavírus e uma crise econômica que afetou os trabalhadores e os pobres, com aumentos nos preços do gás de cozinha, dos alimentos, das tarifas públicas, mas que não afetou os lucros dos ricos - ao contrário, já que o lucro das empresas cresceu em relação aos salários (mais-valia) 284,7%, só em 2020.
Como se vê, não falta dinheiro, mas este é mal distribuído na sociedade capitalista. O governo Helder também alega falta de verbas para combater o desemprego e o rebaixamento da renda no estado, enquanto Bolsonaro também alega falta de verbas para investir a fundo na saúde e educação públicas e usa esta desculpa para cortar verbas.
A maior ironia é que prefeituras pobres e governadas pela direita como Breves, Abaetetuba, Pacajá, São Domingos do Capim, Ourém, e mais outros 26 municípios do Pará, garantiram o pagamento do Piso Nacional aos professores municipais. O prefeito de Belém, com o orçamento de Belém e com a "amizade" que goza com o governo Helder Barbalho/MDB quer condicionar o pagamento do Piso Nacional ao corte em outras conquistas como adicionais e gratificações, aliás a parceria entre Edmilson e Helder Barbalho se reflete até na proposta de pagamento do piso, pois foi essa mesma proposta que o Barbalho fez para os trabalhadores da educação estadual, pagar o piso cortando os adicionais.
Por outro lado a alegação de falta de verba, não condiz com a realidade, pois com a pandemia os estados e municípios receberam muita verba para a saúde, assim como aumentaram a arrecadação com os impostos devido ao aumento dos preços dos combustíveis, do gás de cozinha e a valorização dos automóveis, tudo isso refletiu em uma maior arrecadação tanto para o estado quanto para o Município, BORA EDMILSON, PAGA O PISO MANO.
É o caso do governo Helder/MDB, só beneficia os ricos e empresários, se enfrentando com os trabalhadores e com bandeiras históricas que antes Edmilson defendia. Por isso acaba jogando para os professores terem de escolher: ou Piso ou gratificações/adicionais.
Durante sua campanha, para enfrentar Eguchi, Edmilson Rodrigues prometeu o pagamento do Piso aos professores de Belém, cansados das traições de Dudu e Zenaldo, confiaram em sua palavra. Edmilson, por que não paga o Piso? BORA PAGAR O PISO MANO, CADÊ O SANGUE CABANO?
Uma das mais importantes reivindicações, por parte dos professores é o reajuste conquistado por meio do pagamento do Piso Nacional dos Professores.
No dia 22/02/22 houve uma paralisação dos professores do município seguida de uma manifestação e negociação com o prefeito Edmilson Rodrigues/PSOL, em plena Avenida Nazaré, para cobrar o pagamento do Piso Nacional dos Professores. Este prometeu o pagamento do Piso durante sua campanha, mas vem adiando o cumprimento desta promessa. Neste ano de 2022, o reajuste nacional é de 33,24%. portanto, o Piso salarial no país será de R$ 3.845,63. O prefeito Edmilson Rodrigues alega não ter verbas para efetuar este pagamento.
Ontem, na negociação aberta com o Sintepp e a categoria, o prefeito de Belém ofereceu as seguintes alternativas: pagar o piso imediatamente, mas cortando outras conquistas como gratificações ou adicionais. Outra alternativa oferecida por Edmilson Rodrigues/PSOL é reajustar o salário base em 23% (10,24% inferior ao reajuste do Piso/2022), mantendo adicionais/gratificações. O que é contrário à luta histórica da categoria, como a dos professores municipais de Belém.
É bom lembrar que o salário base da categoria é de R$ 1.844,94 e que foi corroído por uma inflação gigantesca durante o governo de Bolsonaro. Só em 2021, a inflação foi de 10,06% (IBGE). Em 2020, a inflação foi de 7,1% e, em 2019 foi de 4,31, segundo IBGE. A proposta de Edmilson Rodrigues é uma migalha diante do rebaixamento da renda dos professores.
Vale à pena lembrar que, em 2021, o reajuste foi de apenas 3,9% para os professores do município. O prefeito ataca de frente o Piso Nacional dos professores justamente no momento em que o país atravessa a pandemia de coronavírus e uma crise econômica que afetou os trabalhadores e os pobres, com aumentos nos preços do gás de cozinha, dos alimentos, das tarifas públicas, mas que não afetou os lucros dos ricos - ao contrário, já que o lucro das empresas cresceu em relação aos salários (mais-valia) 284,7%, só em 2020.
Como se vê, não falta dinheiro, mas este é mal distribuído na sociedade capitalista. O governo Helder também alega falta de verbas para combater o desemprego e o rebaixamento da renda no estado, enquanto Bolsonaro também alega falta de verbas para investir a fundo na saúde e educação públicas e usa esta desculpa para cortar verbas.
A maior ironia é que prefeituras pobres e governadas pela direita como Breves, Abaetetuba, Pacajá, São Domingos do Capim, Ourém, e mais outros 26 municípios do Pará, garantiram o pagamento do Piso Nacional aos professores municipais. O prefeito de Belém, com o orçamento de Belém e com a "amizade" que goza com o governo Helder Barbalho/MDB quer condicionar o pagamento do Piso Nacional ao corte em outras conquistas como adicionais e gratificações, aliás a parceria entre Edmilson e Helder Barbalho se reflete até na proposta de pagamento do piso, pois foi essa mesma proposta que o Barbalho fez para os trabalhadores da educação estadual, pagar o piso cortando os adicionais.
Por outro lado a alegação de falta de verba, não condiz com a realidade, pois com a pandemia os estados e municípios receberam muita verba para a saúde, assim como aumentaram a arrecadação com os impostos devido ao aumento dos preços dos combustíveis, do gás de cozinha e a valorização dos automóveis, tudo isso refletiu em uma maior arrecadação tanto para o estado quanto para o Município, BORA EDMILSON, PAGA O PISO MANO.
É o caso do governo Helder/MDB, só beneficia os ricos e empresários, se enfrentando com os trabalhadores e com bandeiras históricas que antes Edmilson defendia. Por isso acaba jogando para os professores terem de escolher: ou Piso ou gratificações/adicionais.
Durante sua campanha, para enfrentar Eguchi, Edmilson Rodrigues prometeu o pagamento do Piso aos professores de Belém, cansados das traições de Dudu e Zenaldo, confiaram em sua palavra. Edmilson, por que não paga o Piso? BORA PAGAR O PISO MANO, CADÊ O SANGUE CABANO?