Por Direção Estadual do PSTU Pará — 07/03/2022
A Reforma Trabalhista veio com o objetivo de retirar direitos dos trabalhadores e enfraquecer os sindicatos como instrumento de luta da classe trabalhadora. O Governo Bolsonaro fez uma campanha contra os dirigentes sindicais na tentativa de tentar desqualificá-los, de tentar compará-los a políticos corruptos e faltosos em seções, afirmando que não trabalham e vivem à custa dos impostos que todos pagamos.
Tudo isso com o objetivo de travar as lutas que esses dirigentes fazem contra os governos e os patrões para garantir os direitos básicos dos trabalhadores, seja a falta de segurança e saúde no trabalho, os direitos previdenciários, a falta de recolhimento do FGTS, o atraso do pagamento nos salários, vale transporte e alimentação, bem como reajuste salarial, não cumprimento das leis que garantem os direitos da classe trabalhadora, melhores condições de trabalho e a luta contra o assedio moral e sexual nos locais de trabalho. Tudo isso é parte da luta diária dos dirigentes sindicais, que não tem dia, não tem horário nem feriado para lutar na defesa desses direitos.
Exatamente por fazer parte dessa luta exigindo o respeito à lei do pagamento do piso salarial da Educação entre outras reinvindicações, em um ato contra o governo Edmilson/PSOL, em Belém, que a companheira Silvia Leticia vem sendo atacada, numa clara demonstração de desqualificar sua imagem como Dirigente Sindical e a luta legitima que a companheira trava pelos direitos dos Trabalhadores da Educação e às liberdades democráticas, condições necessárias na defesa da classe trabalhadora.
Ao contrario do que fazem com esses ataques, a culpa de não cumprir a lei do piso nacional da educação, de não realinhar o salário de grande parte dos servidores municipais que ganham abaixo do salário mínimo, entre outras coisas, é do Prefeito de Belém Edmilson Rodrigues/PSOL.
Edmilson/PSOL que se diz socialista, deveria fazer um governo diferente, respeitando e garantindo os direitos da classe trabalhadora, se enfrentando com os empresários, discurso que fez muitas vezes em passeatas e lutas dos trabalhadores da educação, mas ao chegar ao poder faz diferente e repete os mesmos argumentos dos partidos da direita tradicional, fazendo inclusive proposta de pagamento do piso da educação semelhante ao do seu mui amigo e parceiro Helder Barbalho/MDB, de pagar o piso em detrimento de retirada de direitos conquistados pela categoria, ou de garantir a integralidade do piso de forma parcelada pior do que o parcelamento da Esplanada que pulava apenas três meses. As suas parcelas são em três anos. Essa proposta além de absurda é vergonhosa e incoerente para um prefeito de Esquerda, que reivindica o espírito cabano em seus discursos.
Edmílson, que em campanha dizia que faria diferente do Zenaldo, que tinha como prioridade encher as secretarias de DAS fazendo o rateio da administração com os seus partidos preferenciais e queridinhos que não fizeram concurso para ter um cargo por merecimento, reproduz na prática o mesmo modus operandi do ex-prefeito tucano.
BORA EDMILSON, PAGA O PISO MANO, CADÊ O SANGUE CABANO? SER CABANO É SÓ DISCURSO PARA OS DIAS DE FESTA?
TODO APOIO E SOLIDARIEDADE À COMPANHEIRA SILVIA LETÍCIA!
FIM DA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA JÁ!